O Sporting chegou a Paris sem medo daquela que é uma das melhores equipas do andebol Europeu, mas os comandados de Raúl González atravessam uma boa sequência de resultados - dez triunfos consecutivos em todas as competições - e pretendiam continuar na saga vitoriosa frente aos portugueses, equipa sensação da Champions.
Numa partida que se esperava díficil, o Sporting nunca desistiu de contriar o favoritismo dos anfitriões e ao intervalo perdia por 18-16, mas sem nunca permitir uma vantagem confortável do adversário, líder da Liqui Moly Starligue. Aos 12 minutos da segunda parte, o PSG vencia por 23-20 e obrigou o Sporting a cometer um erro no ataque que lhe permitiu, de contra-ataque chegar ao 24-20. Os leões sentiam dificuldades perante a poderosa e experiente defesa gaulesa e um remate falhado permitiu que os anfitriões aumentassem para cinco golos a vantagem mas Jan Gurri mostrou o caminho para o 25-21 e depois de uma falha frrnacesa Hoghielm reduziu (25-22). Na baliza portuguesa, Kristensen defendeu mas o Sporting desperdiçou e, a este nível, qualquer erro tem custos (26-22). Pedro Portela reduziu (26-23), com 10 minutos para jogar, mas Omar fez o mesmo (27-23).
O Sporting fazia tudo para se manter em jogo e conseguiu uma exclusão e um livre de sete metros (27-25) que o maninha em jogo. Com mais uma defesa do guardião norueguês e um jogador a mais, o Sporting dispõs de uma oportunidade de ouro para reduzir para apenas um golo de desvatagem e, com muita paciência e inteligência, Diogo Branquinho fez o 27-26, com seis minutos para o final do jogo. Aos 26 minutos, a exclusão de Moga vale também um sete metros que o PSG não falha (29-27).
O Sporting aguentou a pressão e os dois minutos entrou no último minuto a perder por 29-28, contudo, o PSG conseguiu mesmo fazer o 30-28 e o Sporting perdeu pela segunda vez na Champions, depois da derrota na última jornada frente ao CS Dinamo Bucuresti, emblema romeno que venceu por quatro golos de diferença (33-29).