"O desempenho do programa foi forte, com as autoridades a cumprirem oito dos novos critérios quantitativos de desempenho até final de junho de 2024, e as reformas estruturais estão a progredir bem, especialmente no setor energético", lê-se no comunicado de imprensa.
O FMI dá conta, no mesmo comunicado, da aprovação do desembolso de cerca de 6,6 milhões de euros, de um total inicial de quase 35 milhões de euros, que foi aumentado para 48 milhões de euros em novembro do ano passado.
Depois da aprovação do corpo técnico, falta ainda o acordo da administração do FMI, o que deverá acontecer a meio de dezembro, acrescenta a instituição financeira, que prevê um crescimento de 5% do PIB este ano e uma inflação média de 4,2%.
O desempenho do setor do caju estará abaixo das perspetivas, elevando o défice da balança corrente para 7,4%, com o desequilíbrio nas contas públicas a chegar a 5% do PIB, aponta ainda o FMI.
"Doravante, avançar nas principais reformas estruturais vai sustentar um crescimento inclusivo e a diversificação económica, diz o chefe de missão para o país, Niko Hobdari, citado no comunicado.
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