Bruce Springsteen deixou muitas críticas à indústria musical, na sequência da morte de Liam Payne.
Em entrevista ao jornal “The Telegraph”, Springsteen admitiu que mortes como a do ex-One Direction “não são raras nesta indústria”. “É algo normal: é uma indústria que coloca demasiada pressão nos jovens”, afirmou.
“Os jovens não estão íntima ou espiritualmente preparados para se proteger de muitas das coisas que vêm com o sucesso e a fama. Pelo que se perdem em coisas muito difíceis e dolorosas, sejam as drogas, seja o álcool, para se libertarem dessa pressão”.
O “Boss” traçou um paralelo com a sua própria experiência: “Também tive de lutar contra muita coisa. As drogas estavam presentes na E Street Band”. O que obrigou Springsteen a traçar algumas “linhas vermelhas”: “Não me metia na vida dos outros, mas se estivessem em palco e percebesse que não estavam a 100%, havia um problema. Pelo que tracei uma linha à volta desse palco: as pessoas tinham que estar relativamente sóbrias e no seu melhor”.
“Uma das coisas de que mais me orgulho é que os meus que já morreram, morreram de causas naturais”, continuou. “As pessoas continuam a cair na esparrela, mas é um culto de morte. Os jovens sentem-se atraídos por isso, mas morrer cedo não fará nada por ti, só será bom para a editora”.
Liam Payne, recorde-se, morreu no passado dia 16 de outubro em Buenos Aires, após cair do terceiro andar do hotel onde se encontrava. No quarto do ex-One Direction foram detetados vários objetos que indicam que o músico consumiu drogas antes da tragédia.