Na casa do Dilema na noite desta quarta-feira, dia 24 de julho, quando vários concorrentes estavam na rua, Marie acabou por contar um episódio arrepiante em que quase morreu.

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“Eu não fumo, não bebo, porque eu sei que fico bem viciada, mas nem é tipo, imagina, não é vício, é só que eu fico bem tipo, o que é que acontece se eu fizer isto mais? Tipo, eu fico bem a querer explorar aquela cena. Então é por isso que eu não posso beber nem isso, porque não quero ganhar esses vícios”, começou por recordar a jovem.

“Sinto que já tive numa psicose. A minha psicose é má, mas eu fui ao extremo do meu cérebro e nunca vi maldade. Eu ia muito fundo na minha tristeza, muito fundo na minha tristeza. A minha psicose foi isso, chegar a um buraco e ainda cavar mais. Não foi loucura de querer fazer mal e destruir o mundo e ver coisas e ficar alucinada. Eu fiquei a mergulhar e todos os dias era pior. Fiquei assim mesmo no fundo para ai dois anos, mas mesmo mal foi cerca de três meses”, continuou, antes de recordar um momento que aconteceu no ano passado.

“Percebi que não era a minha hora”

Eu tive um episódio em que fiquei inconsciente no verão passado, eu ‘morri’, durante 30 minutos não estava consciente fisicamente. E eu tive uma viagem em que estava num sítio, porque não havia matéria, e eu sabia que estava num sítio e só vi os olhos da minha mãe, agradeci-lhe por tudo. E a partir desse momento eu percebi que tinha perdoado a minha mãe por inteiro, foi aí que eu fui para um sítio em que havia só paz e tranquilidade e foi aí que percebi que não era a minha hora. Estava viciada em autodestruição e fui ao extremo. Mas foi das maiores lições da minha vida”, confessou Marie.

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Texto: Rita Velha Fotos: Redes sociais