Nos últimos tempos, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a Princesa Leonor de Espanha e marcou presença no último dia do festival NOS Alive, em que assistiu ao concerto dos Pearl Jam no meio do público. Ainda assim, o Presidente da República voltou a figurar numa sondagem em que recebe, novamente, uma avaliação negativa. Apesar de ter recuperado um pouco do que havia alcançado em maio, as notas dadas ao presidente mantêm-se abaixo da linha de água.
Obcecado pela popularidade, Marcelo sempre temeu que o segundo mandato se transformasse numa mancha no seu currículo. A verdade é que os últimos tempos não têm sido fáceis para o Presidente. Os comentários sobre os “comportamentos rurais” de Luís Montenegro, a lentidão de António Costa “oriental” e a necessidade de “pagar os custos” da escravatura e do colonialismo transformaram-se em pedras nos sapatos, que acabaram por ganhar um tamanho maior aquando do envolvimento do nome do filho Nuno, e por conseguinte o seu nome, no caso do tratamento das gémeas luso-brasileiras. A comissão parlamentar de inquérito tenciona ainda enviar ao Presidente da República, até ao final do mês, o pedido para que este preste esclarecimentos sobre o caso.
As notícias sobre o seu estado de espírito não são animadoras e algumas revelam mesmo que o Presidente se tem isolado cada vez mais nos últimos tempos. Mas quem melhor para nos contar como está Marcelo Rebelo de Sousa a viver este “tempo difícil” do que aqueles que o conhecem de tempos que já lá vão.
“Tenho falado agora menos vezes com ele, mas acho-o a precisar de calma e de ajuda divina. É natural que esteja mais sozinho agora com tudo isto a acontecer e que queira estar mais recatado e afastado.” As palavras são do padre Vítor Melícias, que foi seu confessor, e que contactado pela Nova Gente acha que o amigo está “metido” num processo “muito complicado”.
Saiba mais na Nova Gente que está nas bancas