Aos 86 anos, Jorge Nuno Pinto da Costa está prestes a lançar o livro ‘Azul Até ao Fim’e é nessa obra que o antigo presidente do FC Porto se encarrega de divulgar duas listas; uma com as pessoas que gostaria que estivessem no seu funeral e a outra com as pessoas que não estão ‘convidadas’.

“Não quero que seja um evento de hipocrisia, que muito iria incomodar os meus ‘amigos irmãos’ e a minha família. Esses, se puderem, toda a família e os ‘amigos irmãos’, gostava que estivessem junto a mim. Rezavam, apoiavam-se uns aos outros e ajudariam a minha Cláudia [Campo, mulher] e os meus filhos a fiarem mais unidos, como sempre desejei”, começou por escrever.

“Gostava de ter ao meu lado…”

“Gostava de ter ao meu lado o António Henrique que é o padrinho da [filha] Joana, o Pedro Pinho, o Quintanilha, o Fernando Póvoas, o Luís Gonçalves, o António Oliveira, o Hugo Santos, a Sandra Madureira, o Fernando Madureira, o Caetano, o Marcos Polónia”, enumerou, acrescentando: “São pessoas que sempre me foram fiéis e estão a sofrer o que estão a sofrer, pelo facto de serem minhas amigas.”

Quanto à lista dos que não quer que façam parte, está incluindoo André Villas-Boas: “Porque tanto prejudicaram a paz nos meus últimos dias, não gostaria que lá estivesse alguém da atual Direção do clube. Nenhum dos ex-jogadores que sempre estiveram comigo e me traíram (por exemplo, Helton, Maniche, Eduardo Luís, André, Sousa).”

“Podia acrescentar mais nomes como Antero Henrique, Raul Costa, Joaquim Oliveira, Tiago Gouveia, Pedro Bragança, mas não é preciso, porque estou certo de que não terão ‘lata’ para lá ir”, rematou.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais e Arquivo

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