No âmbito dos 44 anos do Serviço Nacional de Saúde, a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) esteve presente na reunião convocada pelo Ministério da Saúde, no dia 16 de setembro, no Hospital Pediátrico de Coimbra. Estiveram ainda presentes o ministro da saúde, bem como o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo comunicado divulgado pela APCP, a associação solicitou à Comissão Nacional de Cuidados Paliativos os dados do relatório de execução relativo ao Plano Estratégico de Desenvolvimento para os Cuidados Paliativos 2021-2022 já a 19 de abril deste ano, mas “sem qualquer resposta até à data”. E acrescenta: “tendo conhecimento da profunda escassez de recursos nas equipas intra-hospitalares e domiciliárias de Cuidados Paliativos e Cuidados Paliativos Pediátricos, a APCP continua a mostrar profunda preocupação por não receber qualquer resposta por parte do Governo”.

Por esse motivo, a APCP volta a reforçar as suas principais preocupações quanto ao atual estado dos cuidados paliativos em Portugal, mais concretamente no que diz respeito à “falta de acesso a cuidados paliativos especializados pela maioria dos portugueses com doença avançada ou progressiva; escassez de recursos humanos (…); e escassez de cobertura de equipas comunitárias e domiciliárias de suporte (…), com consequente rebate no aumento de consumo de recursos hospitalares”, escreve a associação.

A APCP garante ainda que irá manter a sua posição de defesa “por mais e melhores condições de trabalho para todas as equipas que representa, com consequente melhoria da prestação de cuidados e da qualidade de vida dos doentes e suas famílias”.

CG

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