“As limitações da ortodontia tradicional, e das clínicas dentárias sem profissionais especializados em ortodontia, são caracterizadas por abordagens generalizadas e métodos demorados, que contrastam com a modernidade e eficácia dos tratamentos baseados em IA”, afirma Susana Fontes, CEO da Impress em Portugal.
Segundo a nota enviada, os quatro benefícios da digitalização na ortodontia são: a deteção precoce de doenças, o diagnóstico através de visão tridimensional, a monitorização personalizada e o pós-tratamento inteligente.
A inteligência artificial tem permitido desenvolver ferramentas capazes de detetar doenças orais mais precocemente, nomeadamente cáries, doenças das gengivas ou desalinhamento dentário. Por sua vez, esta deteção atempada permite “intervenções mais rápidas e eficazes para preservar a saúde oral dos pacientes”, pode ler-se no comunicado.
Quanto à visão tridimensional, “a utilização de scanners 3D permite obter uma imagem detalhada e um estudo completo da cavidade oral, permitindo iniciar o tratamento com a máxima precisão e garantia de sucesso”. “A combinação da ortodontia invisível e da IA é uma ferramenta que tem de ser acompanhada pelos conhecimentos médicos especializados dos dentistas ou ortodontistas, e permite um planeamento de tratamento personalizado e eficiente”. (…) “A capacidade de rodar a imagem 360° proporciona uma visão completa e detalhada para o diagnóstico e planeamento do tratamento, reduzindo o tempo de tratamento”.
Já a monitorização digital permite aos doentes escolher entre monitorização presencial, online ou uma combinação de ambas, proporcionando flexibilidade ao estilo de vida de cada um. Através das ferramentas tecnológicas, como as aplicações móveis, os doentes podem ser monitorizados à distância, facilitando a comunicação e mantendo a proximidade, independentemente da localização.
No pós-tratamento a inteligência artificial é capaz de detetar desvios do plano inicial, “permitindo ao ortodontista intervir prontamente e evitar visitas desnecessárias”. “Esta ferramenta permite aos dentistas deslocar um único dente, se necessário, e detetar e prever o desenvolvimento de cáries em radiografias, aumentando a precisão dos diagnósticos”.
O fenómeno Healthtech, que diz respeito aos avanços proporcionados pela digitalização no setor da saúde, “está a transformar a maneira como abordamos a saúde e representa uma evolução significativa na proximidade com os pacientes, que beneficiam da maior acessibilidade devido às ferramentas tecnológicas”.
Susana Fontes enfatiza ainda “a importância da colaboração entre investigação fundamental e clínica para impulsionar a inovação na saúde oral, pois a ampliação das descobertas tecnológicas, especialmente na área da inteligência artificial, promete elevar a qualidade dos tratamentos ortodônticos, personalizando mais os cuidados e contribuindo para a prevenção proativa.”
CG/COMUNICADO
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