Desenvolvida pela BebéVida, banco de células estaminais, em parceria com o Centro de Investigação em Saúde Translacional e Biotecnologia Médica da Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (TBIO), a investigação concluiu que, quando tratadas com o meio condicionado derivado de células estaminais de tecido do cordão umbilical, as células de melanoma aumentam a adesão celular e a diminuição da viabilidade, da capacidade de proliferação e da capacidade de migração de células de melanoma maligno.
Andreia Gomes, diretora técnica e de investigação da BebéVida, afirma que “embora os fatores libertados pelas células estaminais mesenquimais de tecido do cordão umbilical possam apresentar efeitos benéficos em células de melanoma, a continuação de estudos e a realização de ensaios clínicos são necessários para estabelecer a segurança, eficácia e protocolos terapêuticos ideais para tratamento do melanoma maligno com recurso a células estaminais do cordão umbilical”.
O melanoma, um tumor resultante da transformação maligna dos melanócitos, é caracterizado pela sua natureza agressiva e propensão à metastização. Atualmente, as opções de tratamento para melanoma avançado são limitadas e, na sua maioria ineficientes, destacando a necessidade de procura de novas estratégias terapêuticas, refere a nota divulgada referente à investigação.
“É importante salientar que a investigação em cancro é ampla e intensa e conquistas como estes resultados são excelentes notícias, uma vez que nos direcionam num caminho para possíveis terapêuticas. Esta investigação ainda está em curso, mas desde já temos resultados preliminares otimistas que já foram partilhados pela comunidade científica” conclui Andreia Gomes.
CG/COMUNICADO
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