A PSOPortugal – Associação Portuguesa de Psoríase, com apoio da Direção-Geral de Educação (DGE), lança um projeto que promove o combate à exclusão social e ao preconceito contra quem é portador de psoríase. A doença em Portugal afeta mais de 400 mil pessoas, de acordo com um estudo da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venerologia – Grupo Português da Psoríase, de outubro 2022.

A sala de aula é um local por excelência de crescimento e aprendizagem. Por este motivo, a PSOPortugal desafia alunos do 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Ensino Secundário de todo o país a “fazer uma cena mais divertida”. Os alunos são convidados a vestir a pele de quem é psoriático, demostrando as suas capacidades de representação ao interpretar um excerto da série humorística ‘PSOFriends’.

Falar de psoríase e conseguir a atenção das pessoas, em especial crianças e jovens, representa um desafio. Por isso, o objetivo desta iniciativa é levar estes jovens a refletir sobre as experiências e vivências de quem tem psoríase criando assim maior compreensão e empatia entre um público muitas vezes desconhecedor. Fala-se de psoríase com humor e boa disposição e assim aborda-se um assunto sério de forma descomplicada e dinâmica – através de um concurso de talentos em artes performativas.

Para participar basta formar e inscrever a equipa de 3 a 6 alunos em www.fazumacena.pt, escolher a cena que pretendem representar, gravar a cena e submetê-la. Os 10 melhores vídeos serão selecionados por um júri e, depois de publicados nas redes sociais da PSOPortugal, a equipa com mais ‘likes’ será a vencedora. As candidaturas estão abertas até 24 de maio e os vencedores serão conhecidos no dia 1 de junho.

Recorde-se que esta iniciativa da PSOPortugal dirigida aos jovens arrancou em 2021 com a série digital ‘PSOFriends’, criada após conhecidos os resultados de um estudo realizado junto de jovens psoriáticos que revelou a existência de uma solidão silenciosa, um sentimento de isolamento e de que são “casos únicos e incompreendidos”, entre os jovens com psoríase. A série contou como atores com um grupo de “pessoas reais”, jovens com psoríase, e contou também com Luís Filipe Borges (que também tem a doença) como argumentista e ator, usando o humor para descomplicar a psoríase, ajudar a construir auto-confiança e promover a empatia e a amizade.