Questionado sobre as lutas em torno do setor privado e público em países como Portugal, Paul Garassus referiu que o essencial é a saúde da população. “O mais importante é a pessoa. Sou médico e o meu compromisso é tratar os doentes e para tal necessito de duas coisas que são absolutamente centrais: cuidados de qualidade e recursos humanos.”
O responsável considera que a discussão deve centrar-se, essencialmente, nas mais-valias da cooperação entre diferentes setores. No caso do privado, destaca a sua capacidade para oferecer soluções inovadoras e eficientes. “Os hospitais privados são um bom exemplo em como é possível conjugar qualidade, eficiência e inovação.”
E dá como exemplo França, onde mais de 50% de todos os procedimentos cirúrgicos são realizados no privado ou no crescimento deste setor em países como Bulgária e Roménia, onde “os hospitais privados conseguem disponibilizar cuidados à população que não se encontram no público” por restrições financeiras por parte do Governo.
Relativamente à realidade portuguesa, Paul Garassus enaltece a qualidade e a formação dos profissionais de saúde, “empenhados em dar o seu melhor em equipa”.
Os Prémios dos Hospitais Privados 2023 vão ser entregues hoje, numa cerimónia no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e são organizados pela segunda vez pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP).
Para o presidente da UEHP é mais “uma oportunidade para dar a conhecer as boas práticas e a inovação” da hospitalização privada na Europa.
Texto: Maria João Garcia
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