O médico acredita que a exoneração se deve “a divergências graves e progressivamente insanáveis” que teve com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC), “nomeadamente com a Presidente, Rosa Zorrinho”, disse em entrevista ao Jornal Nacional.
Não entrando em grandes pormenores, o responsável afirmou que estão em causa “propostas não adequadas do ponto de vista clínico”. Criticou ainda o facto de a Direção Clínica, “que são dez pessoas que representam cerca de dois mil médicos”, não era chamada a dar parecer sobre determinadas decisões “numa fase suficientemente precoce”.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, já havia dito que a decisão se devia “a razões de serviço”, sem adiantar mais detalhes. “São assuntos normais. São ajustamentos normais no funcionamento dos Conselhos de Administração“, frisou Manuel Pizarro no final da iniciativa Saúde Aberta, no distrito de Beja.
Pedro Soares Branco, médico fisiatra, tinha sido nomeado para o cargo de diretor clínico do CA do CHULC no final de agosto de 2020, em plena pandemia. Com o médico, saem também três adjuntos do diretor clínico, mas mantêm-se em funções os seis diretores clínicos adjuntos.
Texto: Maria João Garcia
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