Raúl de Sousa, presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), afirma que “estes dados confirmam a importância dos Optometristas na prestação de cuidados primários da saúde da visão”.
“O Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal enfrenta limitações extremas de acesso a cuidados de saúde com as listas de espera para a primeira consulta hospitalar da especialidade de oftalmologia no topo das maiores limitações de acesso de cuidados para a saúde em Portugal. Como consequência, os portugueses sofrem de deficiência e cegueira que pode ser evitada, resultando no maior grupo de incapacidade em Portugal”.
De acordo com a nota enviada pela APLO, o glaucoma é responsável por danificar as células da retina e do nervo ótico que transmitem a informação do olho para o cérebro. A doença evidencia poucos sintomas nos estágios iniciais, daí o diagnóstico ser algo desafiador. Estima-se que cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo têm glaucoma, mas pelo menos metade destas não sabem que vivem com a doença.
Raúl de Sousa salienta a necessidade de serem implementadas em Portugal as “recomendações internacionais para a integração dos optometristas nos cuidados para a saúde da visão no Serviço Nacional de Saúde, promovendo o adequado planeamento da força de trabalho de profissionais da saúde da visão”.
“Os optometristas constituem a classe mais numerosa de prestadores de cuidados para a saúde da visão em Portugal, realizam dois milhões de consultas por ano e são responsáveis por mais de 70% das prescrições para óculos e lentes de contacto em Portugal. Este é um pilar da saúde da visão em Portugal, fundamental para evitar a deficiência visual e cegueira em milhões de portugueses”, conclui.
CG/COMUNICADO
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