Sendo setembro o mês da sensibilização para o cancro infantil, a FROC lançou o movimento #nãoficoindiferente, salientando a “necessidade de um maior foco e investimento na área da Oncologia Pediátrica”.
De acordo com a fundação, a Direção-Geral da Saúde (DGS) avançou para o processo de consulta pública da Estratégia Nacional de Luta Contra o Cancro (ENLCC) para o decénio 2021-2030, sendo que deste documento não constam quaisquer indicações de ação clínica destinadas ao cancro pediátrico. “É uma questão-chave que se mantém sem resposta.” “É alarmante que a Oncologia Pediátrica surja apenas como uma estrutura transversal”, refere ainda Carlota Mascarenhas, Diretora Geral da FROC.
Fatores como a investigação ou o acompanhamento psicológico são algumas das medidas que a FROC considera estarem em falta na estratégia prevista.
Para além disso, a dirigente da FROC afirma ainda que o Registo Oncológico Pediátrico, obrigatório já desde o ano de 2017, continua desatualizado. “Conhecer a realidade em Portugal é fundamental para que se possam tomar as melhores decisões e para que estas vão ao encontro das verdadeiras necessidades que existem”, realça Carlota Mascarenhas.
“Enquanto Fundação queremos chegar aos portugueses, sensibilizando-os para o dia a dia das crianças, jovens, famílias, profissionais e voluntários que lutam contra o cancro e homenageá-los pelo seu esforço, dedicação e coragem, e fazer perceber à sociedade a importância do lugar do cancro pediátrico na estratégia nacional para as doenças oncológicas”, destaca.
Assim, através da hashtag #nãoficoindiferente, a FROC pretende continuar a sensibilizar para a importância deste tema durante o atual mês de setembro.
CG
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