O início dos tratamentos à Paramiloidose Familiar resulta de um protocolo estabelecido entre o Hospital de Braga e o Centro Hospitalar Universitário de Santo António – CHUdSA, que possibilita aos utentes residentes na área abrangente do Hospital de Braga, que tenham esta patologia, realizar os tratamentos mais perto de casa, evitando deslocações de três em três semanas.
Carlos Capela, diretor do serviço do Hospital de Dia Médico do Hospital de Braga, indica que “este processo de transição dos utentes para o Hospital de Braga traz imensas vantagens: evita a deslocação do utente muito além da sua zona de residência, e liberta os serviços dos principais centros de referência nacional, que dão resposta a esta patologia, o do CHUdSA e do CHULN”.
A Paramiloidose Familiar, uma doença hereditária, crónica e progressiva, manifesta-se, geralmente, entre os 25 e os 35 anos, nos membros inferiores, afetando a sensibilidade aos estímulos e a capacidade motora dos utentes. Os primeiros sintomas são os sensitivos, podendo ocorrer uma diminuição da sensibilidade à temperatura, sensações de formigueiro, dormência ou dor intensa. Estima-se que em Portugal existam cerca de dois mil doentes com paramiloidose.
CG/COMUNICADO
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