Carmo Prucha, enfermeira-chefe do serviço de Obstetrícia do CHUSJ, afirma que, “desde a gravidez ao pós-parto, existe legislação que protege o casal no regresso à vida profissional”. “É importante sensibilizarmos e alertarmos as nossas grávidas/casais para os direitos de que dispõem”. De acordo com a responsável, “a amamentação é um indicador da qualidade na saúde e o leite materno constitui a melhor forma de fornecer os nutrientes necessários, estando comprovados os vários benefícios, quer para a mãe, quer para o bebé”.

As enfermeiras de Saúde Materna e Obstétrica do CHUSJ são ainda responsáveis pela dinamização de ações sobre os benefícios do contacto pele com pele, dinâmicas de grupo com casais e ainda um quizz sobre amamentação.

Para além disso, ao longo da semana a campanha “Memórias da Amamentação” pretende desafiar a comunidade hospitalar e as mães de bebés nascidos nesta unidade a participar através de uma fotografia a amamentar o seu filho ou da própria a ser amamentada em bebé, com indicação do ano em que foi registado o momento. Será oferecida uma fotografia às mulheres a amamentar os bebés, na tentativa de promover a sensibilização para a importância do aleitamento materno.

Segundo dados divulgados pelo CHUSJ, a UNICEF recomenda o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade e a sua manutenção, com alimentos complementares, pelo menos, até ao segundo ano de vida. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu como mote para a campanha de 2023 “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais de que trabalham“.

CG

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