Fazendo face à predominância das novas tecnologias, e uma vez que se prevê que cada vez mais doentes venham a utilizar serviços de Saúde Digital no futuro, nomeadamente no que diz respeito à gestão de doenças crónicas, bem-estar e acesso a cuidados de saúde, o Mestrado Integrado de Medicina (MIM) do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS-U. Porto) terá disponível já a partir do próximo ano letivo 2023/2024 uma nova unidade curricular optativa no âmbito da saúde digital.
“A Medicina está a evoluir a passos largos e a incorporar todo o espectro do ‘digital’ na sua prática clínica diária, desde a telemedicina à realidade virtual, passando pela inteligência artificial e a robótica. Assim, o MIM do ICBAS tem a obrigação de facultar aos seus estudantes conhecimentos nesta área de futuro e que vai moldar uma Medicina diferente”, refere António Araújo, Diretor do Mestrado Integrado em Medicina, quanto à nova unidade curricular opcional do quinto ano do MIM.
De acordo com a coordenadora da futura unidade curricular, Rita Veloso, esta novidade pretende “mostrar que a Saúde Digital é o garante da sustentabilidade da saúde no futuro e a forma de garantir equidade no acesso às práticas que clínicas que conduzem aos melhores outcomes em saúde para os cidadãos”. “No final, os estudantes ficarão aptos a definir e compreender a transição digital na saúde, os principais desafios em matéria de segurança dos dados de saúde e as principais tendências atuais e futuras da saúde digital”, explica a docente.
Também os estudantes olham com otimismo para esta nova unidade curricular, tal como veiculado pela presidente da Associação de Estudantes do ICBAS, Mariana Almeida. “A saúde como a conhecemos está a transformar-se de dia para dia, de geração em geração. Enquanto estudantes do Mestrado Integrado em Medicina do século XXI, torna-se fulcral que a nossa formação não se foque apenas nas competências técnico-científicas”, conclui a estudante.
CG/MJG
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