Para a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica – ANTEM, situações como a do idoso que morreu na urgência do Hospital de Loures, “só serão minimizadas, com provedores de cuidados médicos de emergência devidamente educados e treinados – Técnicos de Emergência Médica nos seus diversos níveis e com o Paramédico”.

Em comunicado, a associação reforça a mensagem de que é preciso apostar “em profissionais altamente qualificados para a intervenção pré-hospitalar em todas as suas variantes”.

A ANTEM afirma inclusive que este tipo de situações estão a tornar-se “eventos adversos que têm vindo a ser quase normalizados em Portugal”. “Temos ainda a forte convicção de que os protocolos de triagem dos CODU e os próprios CODU precisam de reforma emergente”, pode ainda ler-se na nota à imprensa.

“Infelizmente os operacionais destas entidades fazem todos os dias o melhor que lhes é permitido, com enorme sentido de profissionalismo e de missão, mas detentores de um nível de formação muito aquém do que consideramos ser o desejável”, acrescenta-se.

A associação lembra os vários episódios em que várias ambulâncias ficaram paradas num hospital à espera das macas, criticando o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). “O CODU deverá manter-se atento, pois cumpre a este orientar o tão aclamado SIEM, que dá uma vez mais prova da sua ineficácia ao permitir que mais de duas dezenas de unidades de resposta se acumulassem no Hospital Beatriz Ângelo”.

Texto: Maria João Garcia

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