“O sangue que há em mim” é uma ação que conta com vários testemunhos em vídeo, disponibilizados nas várias plataformas digitais da associação. A APCL reuniu 24 histórias, contadas na primeira pessoa, com o intuito de retratar o impacto dos cancros do sangue na vida não só do doente, cuidador, profissional de saúde, como também do dador e voluntário.

Manuel Abecasis, presidente da APCL refere que “com esta iniciativa pretendemos mostrar a realidade das doenças hemato-oncológicas, de forma a criar empatia e compreensão face às condições desafiantes que se apresentam a todos os envolvidos. É importante chegar àqueles que não conhecem tão bem estas circunstâncias e é isso que esta campanha se propõe”.

“Nos últimos anos, temos realizado vários projetos e iniciativas de forma a dar resposta ao que temos identificado como principais desafios dos doentes hemato-oncológicos em Portugal, nomeadamente através da Casa Porto Seguro, que é a primeira casa de acolhimento em Lisboa para doentes hemato-oncológicos e seus familiares, e grupos de apoio que promovem um espaço de partilha de conhecimento entre pessoas que vivem ou lidam com os cancros do sangue. A ideia é continuar o trabalho desenvolvido até aqui no sentido de chegar a cada vez mais doentes”, contextualiza Carlos Horta e Costa, vice-presidente da APCL.

Segundo a APCL, a missão da associação passa por contribuir para aumentar a eficácia do tratamento das leucemias e outras neoplasias hematológicas, fornecendo apoio às famílias e aos doentes.

CG

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