Segundo o diretor do Serviço de Pneumologia do HDS, Gustavo Reis, esta técnica poderá vir a beneficiar muitos pacientes. “Os dois grupos principais serão os doentes com cancro do pulmão ou de outros órgãos em que ocorra envolvimento pleural com acumulação de líquido e também doentes com insuficiência cardíaca que podem também desenvolver derrame pleural recorrente sintomático”, explica.

De acordo com Luís Rodrigues, pneumologista no HDS, “este é um procedimento minimamente invasivo, com baixo risco de complicações”. Como especifica: “Proporciona um alívio sintomático rápido e significativo e permite realizar drenagens periódicas do líquido acumulado sempre que os sintomas o justifiquem sem necessidade de novas punções.

Em muitos casos, o próprio doente ou seus cuidadores podem ser ensinados a fazer a drenagem no domicílio, segundo informa o HDS, em comunicado, evitando deslocações e recurso ao hospital. O procedimento é realizado em regime de ambulatório, demorando 20-30 minutos e o doente pode voltar ao domicílio imediatamente após a realização do mesmo.

Ana Infante, presidente do Conselho de Administração do HDS, salienta que “a aposta crescente na diferenciação técnica tem sido um dos nossos grandes objetivos, de modo a oferecer os melhores cuidados aos utentes”.

MJG

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