“Provoca um enorme desgaste aos poucos médicos que se mantêm nos serviços, estando posta em causa a prática de uma medicina de qualidade para os utentes”, pode ler-se em nota enviada à imprensa pelo SMZS.

“Os problemas no HDS multiplicam-se. Para além da Psiquiatria, também os serviços de Medicina Interna, Neurologia, Dermatologia e Ortopedia vivem momentos de grande dificuldade, com enorme escassez de recursos humanos.”

Para o Sindicato, os problemas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) atravessa, nomeadamente a escassez de médicos, são consequência “do desrespeito pela carreira médica, da desvalorização salarial e na opção por modelos não democráticos na gestão dos serviços”.

Lembra que, face à esta realidade, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) tem apresentado um conjunto de propostas ao Ministério da Saúde como revisão das grelhas salariais, implementação de um regime de dedicação exclusiva, opcional e majorada, redução do horário base semanal para as 35 horas, entre outras.

Texto: Maria João Garcia

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