A ANTEM – Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica critica o facto de os operacionais das ambulâncias, mesmo as do INEM, não terem todos formação sobre administração de epinefrina intramuscular (em caneta pré-doseada) em casos de choque anafilático. “Lamentavelmente nenhuma das equipas das unidades de resposta (ambulâncias), se encontram habilitadas a proceder à administração deste fármaco.”

No caso particular do INEM, a ANTEM refere, em comunicado, que “alguns dos seus operacionais já são detentores do conhecimento para proceder à sua administração, mas não o detém nas suas unidades de resposta”.

A situação de Alvarães é vista pela associação como mais um exemplo de que, “sem sombra de dúvida”, falta formação em Paramedicina/Medicina Pré-Hospitalar. “Continuamos a defender o avanço da introdução da Paramedicina e de um modelo de educação de nível superior em Portugal, bem como, a criação de uma Comissão de Inquérito Parlamentar, a fim de serem apuradas situações como esta e outras que se afiguram de igual gravidade.”

Texto: Maria João Garcia

Notícia relacionada

Morte de idoso em Loures reforça necessidade de “provedores de cuidados de emergência”