Qual a importância de se realizar uma sessão sobre este tema neste evento?
Mais de 20% da população tem pelo menos um episódio de urticária na vida, podendo ocorrer em qualquer idade. A avaliação da pessoa com urticária pode ser desafiante, no que diz respeito ao diagnóstico clínico, sinais de alerta e diagnóstico diferencial, bem como às principais causas. É também importante discutir as opções de tratamento disponíveis, incluindo orientações farmacológicas e não farmacológicas, procurando a terapêutica mais eficaz e segura para cada pessoa. Por fim, são também importantes os critérios de referenciação para consulta hospitalar.
Quais são as principais conclusões / ideias-chave que pretende transmitir aos colegas durante a apresentação?
A maioria dos casos de urticária são agudos e têm excelente prognóstico, mas causam habitualmente bastante impacto. O diagnóstico de urticária é clínico, com base numa história clínica e exame objetivo completos. Existem várias causas associadas a urticária aguda, desde infeções, sobretudo víricas, a quadros de hipersensibilidade a fármacos ou alergia alimentar. O pedido de exames complementares deve ser efetuado apenas em função da suspeita clínica particular. O tratamento da urticária é sintomático e etiológico. Os anti-histamínicos de segunda geração são fármacos de primeira linha, sendo importante utilizar doses mais elevadas para atingir o objetivo do controlo total dos sintomas, devolvendo bem-estar. Os critérios de referenciação para avaliação por Imunoalergologia são clínicos, essencialmente por questões relacionadas com o diagnóstico, manifestações clínicas mais graves ou persistentes, ou falta de resposta ao tratamento.
SM
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