Depois de estabelecer um prazo para retirar as forças norte-americanas do Afeganistão, Joe Biden foi criticado por deixar alguns americanos e milhares de aliados para trás e por não responder de forma suficientemente rápida às ofensivas dos talibãs. Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA também foi ac
O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu hoje a conferência internacional sobre a situação humanitária no Afeganistão alertando que o país enfrenta as suas "horas mais difíceis" e precisa de mais ajuda internacional para ultrapassá-las.
Os talibãs anunciaram hoje que confiscaram cerca de 5,5 milhões de euros e várias barras de ouro na residência do ex-vice-Presidente afegão Amrullah Saleh, na província de Panjshir, norte do Afeganistão, capturada pelos islamitas há quase uma semana.
A conhecida médica afegã Fahima Rahmati, diretora de uma organização não governamental no sul do Afeganistão, denunciou hoje, nas redes sociais, que os talibãs invadiram a sua casa e prenderam os seus três irmãos.
O enviado dos Estados Unidos para a paz no Afeganistão, Zalmav Khalilzad, agradeceu hoje a cooperação dos talibãs e do Governo do Qatar na retirada de cerca de 250 cidadãos estrangeiros do país.
Uma companhia aérea paquistanesa anunciou hoje a realização, a partir de segunda-feira, de um primeiro voo comercial entre Islamabad e Cabul desde que os talibãs tomaram o controlo do poder no Afeganistão.
A Casa Branca anunciou hoje a partida do Afeganistão de 32 pessoas, 21 norte-americanos e 11 residentes permanentes nos Estados Unidos, por via aérea e terrestre.
A ONU denunciou hoje, em Genebra, a "violenta repressão" dos talibãs sobre manifestações pacíficas no Afeganistão, que causou pelo menos quatro mortes, e apelou ao novo regime afegão a respeitar o direito internacional.
Na terça-feira, os talibãs anunciaram um Governo provisório totalmente masculino para o Afeganistão, com veteranos da sua linha dura, que governou o país entre 1996 e 2001, e da luta de 20 anos contra a coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que terminou em agosto.
Cerca de 200 estrangeiros abandonam hoje Cabul num avião em direção ao Qatar, pela primeira vez desde a saída dos soldados norte-americanos do Afeganistão no final de agosto, indicou fonte próxima da operação em Doha.
O Conselho de Estado pediu hoje à comunidade internacional respeito pelos direitos humanos e uma política de gestão das migrações solidária, numa reunião em que analisou as situações do Afeganistão e de Cabo Delgado, em Moçambique.
As mulheres afegãs, incluindo a equipa feminina de cricket do país, vão ser proibidas de praticar desporto, segundo avançou um membro da comissão cultural dos talibãs.
O ex-Presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, cuja fuga em 15 de agosto abriu as portas de Cabul e do poder aos talibãs, apresentou hoje as suas desculpas ao povo afegão por ter conseguido garantir um melhor futuro para o país asiático.
A União Europeia e os Estados Unidos reagiram hoje negativamente à composição do Governo interino afegão, que inclui a velha guarda talibã, mas nenhuma mulher, e contraria as promessas de abertura do regime.
O novo governo interino do Afeganistão, liderado pelos Talibãs, entrou recentemente em funções e uma das primeiras medidas passará por excluir as mulheres da prática desportiva susceptível de descobrir o corpo ou rosto.
A diplomacia da União Europeia (UE) criticou hoje a formação do novo Governo afegão por não ser “nem inclusivo nem representativo” da diversidade étnica e religiosa, vincando que não corresponde “ao que os Talibãs prometeram nas últimas semanas”.
O ministro da Defesa defendeu hoje que a retirada das tropas da NATO do Afeganistão confrontou a União Europeia com a sua dificuldade em mostrar capacidade, relevância e iniciativa estratégicas e que devem ser retiradas as "devidas lições".
O Irão insistiu hoje na necessidade da formação de "um governo inclusivo" no Afeganistão para alcançar a paz no país, após o anúncio do novo governo afegão, composto exclusivamente por talibãs.
Os talibãs têm mostrado "pragmatismo" e devem ser julgados por suas ações como "governantes de facto" do Afeganistão, disse à agência de notícias AFP uma ministra do Qatar, país que ainda não reconhece o Governo dos talibãs.
A Áustria, a República Checa e a Eslováquia, três Estados-membros da União Europeia que partilham fronteiras, rejeitaram hoje a possibilidade de acolher refugiados afegãos, afirmando que "a Europa já não é lugar" para quem foge dos talibãs.
Os talibãs dispersaram hoje com disparos para o ar novas manifestações que denunciavam designadamente a violenta repressão no vale de Panjshir, norte do país, após terem advertido na segunda-feira que não tolerariam qualquer contestação ao seu poder.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse hoje que o Departamento de Estado está em contacto com os talibãs para serem efetuados voos adicionais de retirada de afegãos que queiram abandonar o Afeganistão, e estes garantiram "passagens seguras".
Os talibãs reivindicaram hoje a conquista da província nortenha de Panjshir, a única região do país que ainda não controlavam, apesar de a resistência local ter negado a captura e apelado ao prosseguimento dos combates por todo o país.
O decreto do regime talibã publicado este sábado, 4 de setembro, estipula que as estudantes afegãs não podem ter aulas mistas e são obrigadas a usar abaya, vestido negro, e cobrir o rostos com um véu.