Depois de uma noite de bombardeamentos e de uma ofensiva contra a Ucrânia com o maior número de drones desde o início da invasão da Rússia ao país, a capital, Kiev voltou a ser atacada pelas forças de Moscovo.
Um novo manual escolar russo, destinado aos alunos do 10.º e 11.º ano de escolaridade naquele país, está a gerar polémica, por já incluir a guerra na Ucrânia como um dos temas e capítulos a ser ensinado aos estudantes. O livro estabelece que a Ucrânia "atacou primeiro" a Rússia.
O ataque realizado pela Rússia à capital ucraniana durante este fim-de-semana com drones causou uma vítima mortal. Diversos edifícios foram destruídos e incêndios espalhados pela capital Kiev.
As forças russas voltaram a atacar Kiev durante a madrugada, com as defesas antiaéreas ucranianas a destruírem mais de 40 mísseis e drones 'kamikaze' de fabrico iraniano.
As autoridades da Ucrânia disseram hoje que a sua defesa aérea abateu 58 de 59 'drones' enviados pela Rússia durante a noite, principalmente na capital Kiev.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, classificou como uma "escalada inaceitável" o envio pelo Ocidente de caças F-16 para a Ucrânia, durante uma entrevista a ser hoje transmitida pelo canal 1 da televisão russa.
O dirigente bloquista José Manuel Pureza defendeu hoje que a "linha justa" sobre a Ucrânia é a da defesa da autodeterminação, numa resposta aos críticos internos sobre este tema, que aqueceu o debate na XIII Convenção Nacional.
A ministra ucraniana da Política Social considerou hoje que o seu país pode ser uma "plataforma para soluções inovadoras nas áreas da reabilitação e saúde mental" com base em experiências para responder aos efeitos da guerra no mercado laboral.
O chanceler alemão e os líderes dos países bálticos insistiram hoje em que a ajuda militar dos aliados ocidentais a Kiev serve "exclusivamente" para a defesa da Ucrânia, destinada a recuperar "território ucraniano", não para atacar a Rússia.
O Papa Francisco considerou hoje que a Ucrânia não está a ponderar uma mediação para a paz porque sabe que "tem uma força própria muito grande", enquanto Moscovo disse apreciar essa tentativa de mediação.
O vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, alertou que a Rússia lançará um ataque nuclear preventivo na Ucrânia se os ucranianos receberem armas nucleares dos seus aliados.
As forças russas voltaram a bombardear Kiev na noite de quinta-feira, de acordo com a administração civil e militar da cidade, que afirmou que todos os mísseis foram intercetados e destruídos.
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa afirmou hoje que os países ocidentais ameaçaram com sanções os Estados africanos que não se alinharam contra a Rússia na guerra na Ucrânia.
Num discurso surpresa para graduados da Universidade Johns Hopkins, o presidente ucraniano, hoje, numa transmissão ao vivo da Ucrânia, recomendou aproveitar tempo e recursos para perseguir paixões e defender os valores democráticos em jogo na guerra contra a Rússia.
O secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse hoje que os aliados europeus, incluindo Portugal, estão coordenados para formar pilotos ucranianos em caças F-16, mas o Pentágono avisa que não serão "uma solução mágica" contra os invasores russos.
Dois grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria de uma incursão nos últimos dois dias numa região fronteiriça russa vangloriaram-se hoje pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.
O Governo do Japão anunciou hoje a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.