O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou hoje que "dependerá da Ucrânia" decidir "quando será possível" um acordo de paz com a Rússia, sublinhando que qualquer acordo deverá respeitar as normas de Direito Internacional.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje que a paz na Ucrânia "não pode ser uma capitulação" do país, numa cimeira organizada na Suíça para procurar soluções para a guerra desencadeada em 2022 pela Rússia em território ucraniano.
O Presidente português destacou hoje a forte e diversificada adesão de países e organizações à Cimeira para a Paz na Ucrânia, considerando que tal dá “um aspeto global muito importante” a este “primeiro passo” para o fim da guerra.
Putin defende como condição para iniciar negociações de paz, a admissão por parte de Kiev da soberania russa sobre as zonas do país que está a controlar
"É um primeiro passo para uma realidade que continua a ser construída com o objetivo da paz", declarou o Presidente da República, que sublinhou o facto de participarem na cimeira "90 e tal países do mundo, mais organizações internacionais".
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou hoje, na Suíça, uma ajuda de mais 1,4 mil milhões de euros para "impulsionar o setor energético ucraniano, responder às necessidades humanitárias da população civil e reforçar a segurança".
Entre os principais temas abordados pelas sete maiores economias mundiais está o plano para conceder à Ucrânia um empréstimo de 50 mil milhões de dólares (cerca de 46.000 mil milhões de euros) a pagar com juros a partir de ativos russos congelados no estrangeiro.
O oficial russo Farkhad Ziganshin preparou-se desde muito jovem para uma vida no serviço militar. Nunca poderia imaginar que um dia tornar-se-ia um desertor, que iria fugir do seu país e encorajar outros militares a desobedecer a ordens. Mas a invasão russa da Ucrânia mudou tudo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o sucesso da Cimeira para a Paz na Ucrânia será medido, além do número de participantes, pela adesão ao comunicado final e pelo teor do documento.
O presidente brasileiro, Lula da Silva, afirmou hoje que as guerras na Ucrânia e em Gaza se devem "à fragilidade" da ONU, salientando que se esta assumisse um "papel de neutralidade" a paz já estaria a ser negociada.
Para Gustavo Petro a cimeira irá prolongar a guerra. "O cenário do fórum suíço não é um fórum livre para discutir formas de paz entre a Rússia e a Ucrânia. As suas conclusões já estão predeterminadas", justificou na rede social X.
O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cancelou à última hora a participação na Conferência para a Paz na Ucrânia, que se realiza este fim de semana na Suíça, alegando que a cimeira irá prolongar a guerra.
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, lamentou hoje a resposta do Ocidente à proposta de cessar-fogo anunciada na sexta-feira pelo Presidente russo, Vladimir Putin, considerando as reações de "natureza não construtiva".
"Tudo o que for acordado nesta cimeira fará parte do processo de paz de que todos necessitamos. Acredito que vamos testemunhar a história a ser feita, aqui, na cimeira", declarou o presidente ucraniano.
O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, criticou hoje a proposta do Presidente russo, Vladimir Putin, para cessar a agressão à Ucrânia, considerando que o agressor "não pode ditar as condições para um cessar-fogo".
De acordo com uma nota da presidência belga do Conselho da UE, “os embaixadores deram o seu princípio de acordo sobre as bases para as negociações de adesão daqueles dois países. A presidência belga convocará as primeiras conferências intergovernamentais a 25 de junho”.
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou hoje as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar "uma paz ditada".
De acordo com uma nota da presidência belga do Conselho da UE, “os embaixadores deram o seu princípio de acordo sobre as bases para as negociações de adesão da Ucrânia e da Moldova. A presidência belga convocará as primeiras conferências intergovernamentais em 25 de junho".
A presidência dos EUA destacou que Putin não demonstrou qualquer interesse em “negociar de boa fé” e garantiu que o país continuará a apoiar a Ucrânia na sua defesa contra a agressão russa.
O Governo dos Estados Unidos descreveu como inaceitável a proposta do Presidente russo Vladimir Putin, que prometeu iniciar negociações de paz se a Ucrânia se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO.
A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.