A Alpine vai deixar de produzir unidades motrizes de Fórmula 1 no fim da próxima época, não entrando no próximo ciclo regulamentar. Porém, a equipa não vai sair da categoria rainha.

Esta segunda-feira, a Alpine e o Renault Group anunciaram uma série de mudanças nas infraestruturas de Viry-Châtillon, com a criação do Hypertech Alpine – o novo centro de engenharia, que é uma abordagem de longo termo.

No que toca à F1, o desenvolvimento do motor continuará até ao fim de 2025, mas depois de uma avaliação independente e do diálogo com os representantes dos funcionários foi decidido criar uma unidade de monitorização – com o intituito de manter o conhecimento e capacidades adquiridas.

Por outro lado, o Renault Group manterá em Viry-Châtillon os seus programas no Mundial de Resistência (WEC), Fórmula E, todo-o-terreno e de competição cliente. Será lá também que acontecerá o desenvolvimento do futuro Alpine Supercar, sendo ainda a Hypertech Alpine responsável pelo desenvolvimento das baterias para os carros desportivos da marca no curto e médio prazo.

Irá, igualmente, desenvolver atividades de pesquisa e engenharia avançada nas novas tecnologias de motores elétricos em colaboração com a Ampere.