Em antevisão ao jogo frente ao Sintrense, relativo à terceira eliminatória da Taça de Portugal, Vítor Bruno foi chamado a comentar a potencial utilização de dois defesas centrais que não têm somado minutos nos últimos jogos: Tiago Djaló, que ainda procura a estreia, e Otávio Ataíde, que perdeu a titularidade.

«Estão aptos para ir a jogo. Qualquer um pode jogar. Estão na lista, podem ir diretamente para o onze ou podem começar a partir do banco... O Tiago tem feito o trabalho dele, tem-se adaptado muito bem às ideias, é um jogador muito experimentado», começou, antes de falar do brasileiro contratado na temporada passada ao Famalicão:

«Sobre o Otávio, aqui, ninguém tem carimbos de descartado. São ciclos. Quando não está tão bem, tentamos protegê-lo. Tem um potencial para ser um grande central a nível europeu, é a minha profunda convicção, mas terá de maturar muito os comportamentos e perceber o que o jogo pede. O que me deixa mais satisfeito é ver essa abertura para poder crescer. Enquanto tiver esse tipo de aceitação, é alguém com quem podemos contar. Pode não estar a ser preponderante, mas no balneário obriga sempre os outros a subir o nível e isso é decisivo.»

Sobre Samu Aghehowa, que está em grande forma (sets golos em sete jogos) e recebe até atenção do treinador da antiga equipa (Diego Simeone), Vítor Bruno referiu o compromisso do jogador e quando questionado sobre uma eventual saída em janeiro ainda apontou para «o momento»:

«Tive apenas tempo de me cruzar com ele no balneário. Até brinquei com ele, porque, numa entrevista, disse que eu era o chefe. Disse-lhe "Chefe? Não". Interessa-me olhar para o Samu como jogador do FC Porto, não como ex-jogador do Atlético de Madrid, e aquilo que sinto da parte dele é total compromisso com o trabalho e as ideias, e com muita vontade de singrar», atirou.