Assumindo que Lisboa sempre foi uma das grandes inspirações da sua música, como centro agregador de várias culturas, Branko defende, no podcast Posto Emissor, que as transformações dos últimos anos fizeram com que a sua imagem da cidade se tenha alterado. “Hoje em dia, começa a ser complicado, na medida em que Lisboa começa a tornar-se a cidade que transforma locais de culto em hotéis. É difícil vir para aqui falar bem da cidade, nesse sentido, porque ela não está a ser preservada”.

“Quanto turismo cultural não é feito em Lisboa? Alguém já fez essas contas?”, questiona Branko, que edita em breve uma versão expandida do mais recente álbum, “Soma”, e celebra 20 anos de carreira com um concerto no Coliseu de Lisboa a 28 de novembro, “é só turismo de hotéis, de pessoas mais velhas, ou será que vem também uma camada grande de jovens viver a ideia deste paraíso secreto que Lisboa era há 15, 20 anos?”.