Promovida pela Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), em parceria com a União de Freguesias do Centro Histórico do Porto e com o apoio da Abbvie e da Roche, a primeira edição da “Caminhada das Pontes” tem como principal mote “caminhar, apreciar a paisagem das pontes sobre o Douro e ajudar”.

Setembro é o mês da consciencialização para as doenças malignas do sangue, e nesse sentido este evento tem como intuito sensibilizar as pessoas para a necessidade de reforçar o apoio prestado a doentes que sofrem destes tipos de cancro.

As equipas da APLL vão estar junto às pontes que compõem o percurso de três quilómetros, entre a Ponte do Freixo e a Ponte Luís I, para entregar o kit de caminhada – uma t-shirt, um saco e água –, assim como para fornecer informações relativamente ao evento. A hora de início da caminhada e o ponto de receção dos kits é opcional, de modo a evitar a concentração de pessoas no mesmo local, permitindo também que cada participante faça a gestão do seu percurso, consoante a sua forma física. O encerramento da atividade terá lugar em Miragaia, onde a partir das 11h30 serão distribuídos lanches pelos participantes.

As inscrições podem ser realizadas através do código QR presente no cartaz, ou no centro de atividades da APLL (Rua Damião de Góis, 96, aberto à terça-feira e à quinta-feira, entre as 15h00 e as 17h00), e têm um custo de 5€, estando incluída a oferta do kit de caminhada. Os participantes poderão também inscrever-se no próprio dia da caminhada.

De acordo com comunicado da APLL, pretende-se promover o convívio da população com doentes e voluntários, dando, assim, a conhecer o trabalho desenvolvido pela APLL no âmbito da luta contra as leucemias, linfomas, mielomas e outras doenças do sangue. De realçar que a associação tem apostado na reabilitação física e psicossocial de doentes e sobreviventes de cancro. Assim, esta nova iniciativa, “Caminhada das Pontes”, vem incentivar os doentes a participar em atividades físicas.

Isabel Leal Barbosa, presidente da APLL, convoca a solidariedade de todos os portugueses, salientando que “o apoio prestado pela associação é, no caso de muitos doentes, essencial à sua sobrevivência, uma vez que muitos dos associados não têm meios económicos para adquirir alguns dos medicamentos de que necessitam. Esta é uma situação que se agravou com a crise económica que atravessamos. Mais do que nunca, precisamos da ajuda e contribuição de todos para dar força à luta contra estas doenças”, conclui.

CG/MJG

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