No passado mês de junho, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou no Parlamento que, até ao final do ano, a remuneração passaria a estar associada ao desempenho, com a passagem das USF modelo A para modelo B.
Os indicadores que contam para essa avaliação constam de um anteprojeto de decreto-lei que está em discussão com os sindicatos e incluem os internamentos não-imprescindíveis, as prescrições em excesso de medicamentos e os exames complementares de diagnóstico e terapêutica. Outros são a despesa média de medicamentos prescritos e comparticipados e a despesa média baseada no preço convencionado.
A medida está a gerar contestação e os médicos esperam que venha a sofrer alterações.
Texto: Maria João Garcia
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