No âmbito do estreitamento das relações entre a Organização Mundial da Saúde (OMS)/Europa e o Estado Português, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) confirma a realização, em Portugal, do segundo Simpósio da OMS intitulado “Future of Digital Health Systems in the European Region”, na cidade do Porto, nos dias 5 e 6 de setembro.
Segundo pode ler-se em comunicado emitido pelo SNS, “após meses de negociações, este é o primeiro passo em direção à consolidação da presença da OMS em Portugal, depois da assinatura do joint statement para a criação do primeiro escritório em território nacional, no edifício da DE-SNS, totalmente dedicado às áreas da tecnologia, robótica e empreendedorismo da Saúde firmado em março, em Copenhaga”.
Este evento é dedicado à área da tecnologia aplicada à saúde e, de acordo com o comunicado emitido, será um dos mais relevantes a nível internacional, que envolve todos os Estados-membros da OMS e que motivará a deslocação de centenas de representantes governamentais, especialistas de renome, académicos, profissionais de saúde, representantes da sociedade civil, organizações profissionais e outros parceiros para ajudar a moldar ações em apoio ao “Regional digital health action plan for the WHO European Region 2023–2030”.
Estarão em foco questões que possam afetar o panorama atual e futuro dos sistemas de saúde na Europa, nomeadamente, o impacto dos recentes avanços da tecnologia e da inteligência artificial (IA) na saúde das populações.
Através de mais este passo, segundo o SNS, Portugal dá seguimento ao desígnio de instalação do primeiro escritório da OMS em Portugal que, de acordo com informação veiculada pelo Ministério da Saúde em março de 2023, deverá acontecer até ao final de 2023. A criação deste Escritório em Portugal – que será instalado nas futuras instalações da Direção Executiva do SNS, no Porto, – permitirá reforçar as sinergias entre as instituições.
A Direção Executiva do SNS está empenhada em aprofundar o potencial das tecnologias de saúde, incluindo a robótica, para melhorar a eficácia, a eficiência, a segurança e a qualidade dos serviços de saúde junto das populações, centralizando cada vez mais as respostas dos serviços nas pessoas e promovendo a integração e a equidade no acesso aos cuidados.
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