No dia 26 de setembro celebrou-se o Dia Mundial da Saúde Ambiental.
Fazemo-lo para lembrar o impacto do meio ambiente nas nossas vidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2016, cerca de 12,6 milhões de mortes/ano no planeta são provocados por danos ambientais e, dito de outra forma, cerca de ¼ de todas as mortes poderiam ser prevenidas por meio ambiente limpo e saudável.
Mas também o fazemos para lembrar o impacto da população no nosso meio ambiente. Poluição atmosférica, contaminação dos solos e água, desflorestação, ruído e excesso de iluminação, perda de habitat e desaparecimento de espécies. Tudo por ação direta do Homem.
Viver num meio ambiente limpo e saudável é um direito consagrado na Europa e, por isso mesmo, um grupo de seis jovens portugueses acusaram 32 países da Europa, no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, de falharem nas políticas necessárias para viverem num meio ambiente limpo, saudável e seguro. Espero que tenham sucesso mas não há tempo a perder. Pela nossa saúde e pela saúde do nosso planeta, passem à ação e tenham estes 5 R’s em atenção:
- REDUZAM os resíduos com consumo responsável, evitando o desperdício de recursos e criação de lixo;
- RECUSEM o consumo de produtos desnecessários ou de alto impacto ambiental, como o plástico, produtos descartáveis, de utilização única, publicidade, brindes.
- RECICLEM todos os materiais usados, em particular as embalagens, plásticos, papel, cartão e vidro (em Portugal só se recicla cerca de 30% dos materiais usados e na EU cerca de 48,5%);
- REUTILIZEM e deem uma segunda vida aos objetos e materiais, seja por reparação, doação, troca ou venda;
- REPENSEM as vossas escolhas e hábitos de consumo, levando em consideração o impacto ambiental, seja pela reflexão da necessidade real de adquirir certos produtos ou escolhendo opções mais sustentáveis e com menor dano ao meio ambiente.
Neste último ponto reforço o objetivo 3 em 1 de uma alimentação saudável à base de plantas: é um dos pilares da prevenção cardiovascular, um dos principais meios para reduzir a “pegada ecológica” individual e, não menos importante, evitar o sofrimento e exploração animal.
Temos de parar de matar o meio ambiente para que o meio ambiente pare de nos matar a nós!
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