Procuradoria-Geral da República vai recorrer das medidas de coação conhecidas esta segunda-feira. Diogo Lacerda Machado está impedido de sair do país e tem uma caução de 150 mil euros para pagar.
"Quero transmitir que apresentei o meu pedido de demissão apesar de entender que não estavam esgotadas as condições políticas de que dispunha para o exercício das minhas funções", fez saber o governante a meio da tarde de ontem, num longo comunicado no qual alega, primeiramente, razões pessoais e fa
Em causa estão as medidas de coação dos cinco arguidos detidos na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines, que saíram em liberdade por decisão do tribunal.
O Ministério Público (MP) anunciou hoje que vai recorrer das medidas de coação dos cinco arguidos detidos na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines, que saíram em liberdade por decisão do tribunal.
O ministro da Economia e do Mar negou hoje ter feito algum contacto com o consultor Lacerda Machado e afastou a possibilidade de se demitir, lamentando ainda o impacto que o caso teve para o primeiro-ministro.
O arguido, Diogo Lacerda Machado, ficou sujeito a prestar uma caução de 150 mil euros no prazo de 15 dias e a não se ausentar para o estrangeiro, devendo entregar o respetivo passaporte à guarda do tribunal no prazo de 24 horas.
Duarte Cordeiro disse hoje que não é arguido nas investigações. Sobre o centro de dados em Sines disse que a Zona Especial de Conservação foi respeitada.
O ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, considera ser um dever de serviço público participar no Governo, até que seja substituído por outro, mas diz que a última palavra é sempre do primeiro-ministro.
O advogado do administrador da Start Campus Rui Oliveira Neves no processo do lítio e do hidrogénio considerou hoje que se "fez justiça" com a aplicação da medida de Termo de Identidade e Residência (TIR) ao seu constituinte.
Com o virar de página precipitado pela 'Operação Influencer', Pedro Nuno Santos aspira a dar uma nova cara ao PS e mostrar que o partido está vivo. "É verdade que ainda há muito por fazer. Há muitos problemas que afligem as famílias portuguesas. Mas seria errado e injusto esquecer o legado deixado a
Em reação à demissão do ministro das Infraestruturas, o deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, sublinha que não havia "condições para continuar" à frente do Ministério.
"Esta demissão mostra duas coisas, que João Galamba não tem nenhum tipo de maturidade política, pessoal e de qualquer outro tipo, que nunca a dignidade do parlamento e da função pública é posta em cima da mesa", sublinha André Ventura.
João Galamba sai do Governo, após ter sido constituído arguido no âmbito de uma investigação no setor da energia e menos de um ano depois de ter assumido as Infraestruturas, num mandato marcado pela TAP.
Numa nota publicada no site da Presidência da República, o chefe de Estado acaba de anunciar que aceitou o pedido de demissão do ministro das Infraestruturas.
A Iniciativa Liberal (IL) continua a defender o fim do Governo e que as eleições se realizem o mais rápido possível. Sobre a demissão de João Galamba, a IL considera que o ministro já não tinha condições para manter o cargo.
João Galamba foi, indiscutivelmente, um dos elementos mais polémicos do Governo socialista e foi constituído arguido no âmbito da 'Operação Influencer'
Falando no final de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, em Bruxelas, o responsável garantiu que ficará no cargo: “Sim, naturalmente”.