O reforço dos serviços públicos poderá ficar por fazer, tal como a melhoria dos rendimentos através de várias prestações sociais, alertam os economistas. PRR é outra grande preocupação, com Armindo Monteiro a lembrar o impacto que tem nas empresas e na economia real. Decisão final caberá ao Presiden
Com exceção do PAN e PS, todos os partidos abordam a existência de eleições antecipadas. Decisão de Marcelo só será conhecida na quinta-feira, após ouvir os partidos e o Conselho de Estado.
O presidente da República vai ouvir hoje os oito partidos com assento parlamentar, antes de ouvir na quinta-feira o Conselho de Estado, para uma eventual dissolução do parlamento, após a demissão do primeiro-ministro.
Chefe de Estado convocou os partidos "na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, que aceitou", referiu a nota publicada no sítio oficial da Presidência da República
"Declaração foi muito bem feita", disse o comentador na SIC. "Não aplicou aqueles princípios no passado a seus ministros, mas aplicou bem a si próprio", afirmou. Eleições devem acontecer lá para março, acredita.
António Costa anunciou hoje a sua demissão do cargo de primeiro-ministro, após o Ministério Público revelar que é alvo de uma investigação, mas a saída para a crise está nas mãos do Presidente da República.
Luís Montenegro, que falou, apenas, depois de se reunir com a Comissão Permanente do PSD, defendeu que o PS já não tem legitimidade para continuar a ser governo. "A legitimidade do PS ruiu dentro de si próprio", afirmou, dizendo ser necessário evitar um "pântano" político.
O presidente do PSD defendeu hoje a realização de eleições antecipadas, dizendo que “o Governo caiu por dentro” e que a degradação do executivo “impõe que não se perca mais tempo e se devolva a palavra ao povo".
O Movimento Não às Minas – Montalegre disse hoje esperar que os contratos de exploração de lítio no Barroso venham a ser declarados nulos, caso se confirmem as suspeitas que originaram a investigação que levou à demissão do primeiro-ministro.
O presidente do PS manifestou-se hoje confiante que os socialistas continuarão a contar com António Costa para servir o país e defendeu que não recai sobre o primeiro-ministro qualquer acusação judicial formal, identificada ou concreta.
A demissão do primeiro-ministro hoje aceite pelo Presidente da República tem como efeito, nos termos da Constituição, a demissão do Governo, que será oficializada por decreto, que ainda não foi publicado em Diário da República.
O primeiro-ministro, António Costa, está reunido com os seus ministro desde o fim da tarde de hoje, em São Bento, após ter apresentado a sua demissão ao Presidente da República, disse à agência Lusa fonte oficial do executivo.
O secretário-geral do PS, António Costa, que hoje apresentou ao Presidente da República a sua demissão das funções de primeiro-ministro, convocou para quinta-feira uma reunião da Comissão Política Nacional do seu partido.
“O apelo que fazemos é que os trabalhadores, independentemente desta situação, continuem a intensificar a luta que têm vindo a desenvolver pelo aumento geral dos salários”, e pela “garantia da efetivação dos direitos e naturalmente também para os reformados e pensionistas”, disse Isabel Camarinha, s
"Crises políticas destas dimensões resolvem-se com eleições", defendeu Mariana Mortágua, em conferência de imprensa, sublinhando que é isso que o partido vai dizer ao Presidente da República.
Com eleições antecipadas à vista, o PS vai entrar numa corrida contra o tempo para eleger um novo secretário-geral. António Costa convocou uma reunião da Comissão Política Nacional para quinta-feira. E já há socialistas a defender a realização de eleições primárias como em 2014.
Mário Mourão, responsável sindical, considerou, ainda assim, que a demissão de António Costa é preocupante, porque gera instabilidade política e “incertezas para os trabalhadores e para o crescimento económico do país”, pondo em causa a gestão dos fundos da União Europeia, como o Plano de Recuperaçã
O presidente do PS afirmou hoje que os socialistas estão preparados para uma decisão do chefe de Estado de convocar eleições antecipadas ou optar por uma mudança da liderança do Governo, na sequência da demissão do primeiro-ministro.
Carlos César não tem dúvidas de que o pedido de demissão apresentado hoje ao Presidente da República é "legítimo" e foi feito por um primeiro-ministro que "sempre pôs em primeiro lugar a transparência e a credibilidade das instituições".
“É consensual, na associação, o reconhecimento de que o processo negocial, as decisões e as conquistas que se foram conseguindo com os governos de António Costa foram extraordinárias”, disse Luísa Salgueiro aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Geral.