A Fenprof alertou hoje a tutela para a necessidade de acautelar que nenhum docente venha a perder tempo de serviço com o novo Estatuto da Carreira Docente, que deverá significar melhores salários e condições de trabalho.
Fernando Alexandre considera que o trabalho destes profissionais “não tem merecido reconhecimento”, e por isso a tutela decidiu iniciar trabalhos com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e com representantes sindicais.
Coordenadora do Bloco de Esquerda considera que haver docentes suficientes “ é um objetivo mínimo para que a escola possa funcionar” e lembrou que “a escola não é feita só de professores”.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, acusou hoje o PSD e o PS de manterem uma "discussão medíocre" sobre a falta de professores nas escolas e de não discutirem questões essenciais para a qualidade do ensino.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, garantiu hoje que a portaria de vagas para o concurso extraordinário de recrutamento de professores será publicada “muito em breve”.
Ministério da Educação explicou que os números apresentados pelo ex-ministro e os referidos pelo Governo dizem respeit a períodos distintos do ano letivo passado.
Citando dados oficiais da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, o antigo ministro contestou o número divulgado pelo atual executivo de 324.228 alunos sem aulas a uma disciplina no início do ano letivo.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse hoje que vai esperar o início da discussão da revisão do estatuto do professor e analisar o investimento no Orçamento do Estado para avaliar o Governo.
Primeiro-ministro considera que Portugal precisa “efetivamente de mais professores, porque há muitos alunos que estão a ter menos oportunidades porque não têm professor pelo menos a uma disciplina, alguns a mais do que uma disciplina”.
Durante a sessão solene de abertura do ano letivo na Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, o primeiro-ministro disse que Portugal precisa “efetivamente de mais professores, porque há muitos alunos que estão a ter menos oportunidades porque não têm professor pelo menos a uma disciplina, alguns a
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou hoje o diploma do Governo para a criação de um regime excecional e temporário para recrutamento de professores e um apoio financeiro aos professores deslocados.
O ano lectivo arrancou hoje com cerca de 60% das escolas abertas, mas milhares de professores em falta, um cenário que o ministro da Educação admite que poderá agravar-se nos próximos dias, mas mantém as metas optimistas.
Marcelo Rebelo de Sousa promulgou esta quinta-feira o diploma que cria um regime excecional e temporário para recrutamento do pessoal docente, apenas um dia após a aprovação em Conselho de Ministros, num sinal claro da urgência da medida previamente negociada com os sindicatos. Concurso, a lançar ag
Medidas estiveram a ser negociadas com os sindicatos que representam os professores até segunda-feira e procuram dar resposta ao problema da falta de docentes, que afeta sobretudo as escolas das zonas da Grande Lisboa e Algarve.
As disciplinas com maior carência são Informática, com 86 horários por ocupar, Português (65 horários), Matemática (63 horários), Física e Química (53 horários) e História e Geografia (98 horários)
As disciplinas com maior carência são Informática, com 86 horários por ocupar, Português (65 horários), Matemática (63 horários), Física e Química (53 horários) e História e Geografia (98 horários)
Fernando Alexandre considera que as medidas aprovadas nos últimos meses para dar resposta ao problema da falta de professores são um sinal do compromisso do Governo com a Educação, que será dado, sobretudo, através da valorização da carreira.
Arranque do ano letivo acontece até segunda-feira, com 60% das escolas a abrir hoje os portões para receber os alunos. Noutras 20% o regresso oficial às aulas acontece na sexta-feira.
Tal como tem acontecido nos últimos anos, o regresso às aulas volta a ser marcado pela falta de professores em muitas escolas, em especial na área metropolitana de Lisboa, mas também em estabelecimentos de ensino do Alentejo e do Algarve.
Cerca de 1,3 milhões de estudantes do 1.º ao 12.º anos começam, entre hoje e a próxima segunda-feira, as aulas de mais um ano letivo em que “milhares de alunos” voltam a não ter todos os professores.
O secretário-geral, Pedro Barreiros, considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 km para chegar à escola, e demonstra-se incrédulo com o valor atribuído aos professores que realizam 200 km.
Federação Nacional da Educação considera "manifestamente pouco" a atribuição de 150 euros a professores que tenham que realizar 71 quilómetros para chegar à escola e "risível" no caso dos professores que realizam 200 quilómetros.