A um dia do arranque do ano lectivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.
Fernando Alexandre, vai receber hoje uma carta em resposta à que enviou, na segunda-feira, aos professores em vésperas de mais um ano letivo, que começa esta semana.
A escassez de professores está a aumentar em todo o mundo, segundo um estudo da OCDE que analisou diferentes políticas e concluiu que é preciso aumentar salários, atribuir subsídios, mas também tornar a profissão mais respeitada.
A um dia do arranque do ano letivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.
A escassez de professores está a aumentar em todo o mundo, segundo um estudo da OCDE que analisou diferentes políticas e concluiu que é preciso aumentar salários, atribuir subsídios, mas também tornar a profissão mais respeitada.
Ministro sublinha, na carta que começou a ser enviada ao final da tarde de segunda-feira para todos os professores, a desvalorização da profissão “ao longo das últimas décadas”, mas promete uma revisão do Estatuto da Carreira Docente.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação escreveu aos professores em vésperas do regresso às aulas para desejar um "excelente ano letivo" com a promessa de valorização da carreira docente.
“Se conseguirmos aprovar em Conselho de Ministros na quarta-feira, e com a rápida promulgação, como é habitual, do Presidente da República, o concurso será imediatamente lançado e, no máximo, em novembro estará concretizado”, disse Fernando Alexandre.
Proposta da tutela, hoje apresentada aos sindicatos, prevê que possam candidatar-se apenas os professores contratados, deixando de fora aqueles que já entraram para os quadros do Ministério da Educação. Novo concurso extraordinário é alargado aos docentes com habilitação própria, ou seja, sem a hab
O concurso, anunciado a 22 de agosto, visa resolver falhas identificadas no concurso de vinculação extraordinário realizado pelo antigo executivo, que deixou 3.000 horários sem professor atribuído e 19.000 professores sem colocação.
Proposta foi hoje apresentada aos sindicatos que representam os professores. Valor do apoio, inicialmente previsto para entre 75 e 300 euros, foi aumentado em cerca de 50% e poderá ir dos 150 a 450 euros.
O apoio aos professores deslocados terá um aumento de 50% na proposta do Governo afirmou hoje o ministro da Educação à saída das reuniões com os sindicatos.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu que o novo ano lectivo vai arrancar com «milhares de alunos sem aulas», sublinhando que se trata de uma «falha grave» da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
O Ministério da Educação vai voltar hoje a reunir-se com os sindicatos para discutir a criação de um apoio a professores deslocados colocados em escolas onde faltam docentes e a realização de um novo concurso de vinculação.
"O diploma foi promulgado por mim na hora, chegou num dia e no mesmo dia eu promulguei, porque era urgente, estávamos a duas semanas do começo das aulas, ou duas semanas e meia", referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, durante uma visita à Festa do Livro que decorre no Palác
O Presidente da República manifestou-se hoje preocupado com o início do ano letivo e questionou "como é que não se falou mais" no concurso extraordinário de professores previsto num diploma do Governo que promulgou em agosto.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu hoje que o novo ano letivo vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”, sublinhando que se trata de uma “falha grave” da escola pública que o Governo quer resolver até ao final da legislatura.
“Fazer tudo isto é preparar o país para as próximas décadas, é olhar para ações que muitas delas não têm efeito imediato”, disse Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas.