Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido nula (-0,4% em dezembro e -0,9% em janeiro de 2023). Nos últimos 12 meses, o INE estima uma variação média de 3,8% (4,3% no mês anterior).
Esta aceleração é em parte explicada pelo aumento de preços da eletricidade e pelo fim da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais, afirma o Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor da inflação registado em janeiro surpreendeu os analistas que esperavam, inclusivamente, uma descida dos preços para 3% e uma descida acentuada relativamente aos 3,3% que tinham sido revelados em dezembro.
Algumas evidências de que há movimentos inflacionistas globais - outra vez o Mar Vermelho - aconselham a uma renovada ponderação em termos de diminuição das taxas de juro. Talvez para para junho, diz a Schoders.
Segundo o inquérito trimestral que o BCE faz a peritos independentes da União Europeia (UE), a inflação deve descer para 2,4% em 2024, três décimas abaixo do que antecipavam previamente, devido a preços do petróleo mais baixos e uma atividade económica mais débil.
Dados divulgados esta sexta-feira pelo instituto de estatística, INSEE, revelam que, nem mesmo a diminuição do numero de empresas criadas e os riscos que possa representar para o emprego, beliscam a positividade dos consumidores.
Em dezembro o movimento no Suez caiu 50% e o FMI estima um impacto de quase 0,7 pontos na inflação para uma duplicação do custo dos fretes. Daí a importância de manter o Mar Vermelho aberto.
Os analistas da Morning Call BA&N dão nota de que, "apesar de ter destacado que a inflação elevada (3,4% em dezembro) ainda é motivo de preocupação, o banco central admitiu que o foco está agora no movimento descendente das taxas de juro, quando antes o pendor era de agravamento".
Num discurso contra as "tentações populistas" e a perpetuação do PS no poder, o antigo líder do CDS-PP motivou fortes aplausos esta tarde na "Convenção por Portugal" ao defender que "a 10 de março a Aliança Democrática deve vencer, deve vencer com margem". Alertou porém para o "ambiente internaciona
Gonçalo Lobo Xavier lembra que o retalho alimentar é um negócio de volume, não de margem, e que o sector já não pode aguentar mais. Margens estão nos 2% a 3%, garante.
Custos de produção continuam pressionados, as cadeias logísticas sofrem interrupções e o clima dificulta a vida aos agricultores. E não há políticas públicas que ajudem a travar esses fatores. Inflação nos alimentos não está perto de recuar. E as famílias vão continuar a pagar mais no supermercado –
No final de 2023, os preços do azeite em Espanha tiveram um abrandamento ligeiro, mas voltaram a subir no início de 2024, devido à campanha deficitária em matéria-prima. Os dados mais recentes do Ministério da Agricultura espanhol apontam para um preço médio de nove euros por litro na primeira seman
A subida do preço de venda do azeite - a par de outros produtos alimentares - tem estado em destaque na imprensa e nas redes sociais. Mas será que se chegou a um ponto em que os supermercados acorrentam as garrafas de azeite às prateleiras, com cadeado, tal como parecem mostrar estas fotografias par
"O aumento dos custos dos contentores e os problemas nas cadeias de distribuição devido à tensões no Médio Oriente podem fazer aumentar as pressões inflacionárias nas próximas semanas", referiu a ING, sobre Espanha.
Os desafios de Davos estão num mundo perigoso, que continua suportado no aumento do endividamento dos países. A direção dos juros é, pois, crucial para as decisões económicas e políticas a tomar em 2024.
O Eurostat confirmou que a taxa de inflação homóloga da zona euro subiu, em Dezembro, para os 2,9% na zona euro, indicando ainda que a da União Europeia (UE) aumentou para 3,4%, invertendo a tendência em baixa.
A taxa de inflação apresentou uma subida tanto na zona Euro como na União Europeia em dezembro, no entanto face ao período homólogo de 2022 ambas registaram uma descida.
O serviço de estatísticas da UE confirmou ainda, na área do euro, a desaceleração da inflação subjacente (a que calcula a evolução dos preços sem ter em conta os elementos mais voláteis) para os 3,4%.
Governador do Banco de Portugal defendeu que o BCE tem como objetivo a inflação de médio prazo, e não a inflação de fevereiro, considerando que “a trajetória é muito positiva neste momento”.
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A descida do indicador face aos 8,3% registados em termos homólogos em janeiro é clara, mas esta trajetória pode vir a abrandar nos próximos meses ou, em casos extremos, inverter-se novamente.
Explicação para a queda nos dois índices de inflação está na estabilização dos preços dos alimentos, que ficaram abaixo dos dois dígitos ao fim de 19 meses. Azeite é considerado o "rei dos aumentos" no cabaz alimentar: preço subiu quase 55% face a 2022.