Zelensky diz-se confiante com a maior intervenção em território russo desde o início da guerra. Putin afirma que o ataque da Ucrânia foi ordenado pelo Ocidente e torna inviável a manutenção de conversações sobre um acordo pacífico.
As forças russas, apoiadas pela aviação, artilharia e ‘drones’, “impediram as tentativas dos grupos móveis inimigos a bordo de veículos blindados de penetrarem profundamente em território russo”, assegurou o ministério em comunicado.
As autoridades ucranianas rejeitaram hoje as acusações emitidas no fim de semana pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, sobre uma suposta violação do espaço aéreo bielorrusso por ‘drones’ ucranianos, considerando-as “ameaças imaginárias” que prescindem de resposta.
Ataque surpresa da Ucrânia, ainda em marcha, desencadeou tumultos em Moscovo, onde o presidente Vladimir Putin não escondeu a sua raiva depois de Kiev ter tomado dezenas de assentamentos e grandes áreas de território nas regiões de Kursk e Belgorod, no sul da Rússia
“Ao contrário da Rússia, a Ucrânia não precisa da propriedade de outras pessoas”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Georgii Tykhii, explicando a posição de Kiev sobre essa operação militar.
Porta-voz da Presidência ucraniana Maikhailo Pololiak disse que a incursão na região de Kursk faz parte da estratégia de destruir as infraestruturas bélicas da Rússia
A diplomacia ucraniana garantiu hoje que Kiev não pretende anexar territórios russos, referindo-se às operações militares em curso há uma semana na região russa de Kursk.
A Ucrânia reivindicou o controlo de 1.000 quilómetros quadrados na região russa de Kursk, embora uma análise feita hoje pela agência de notícias France-Presse (AFP) refira uma área de 800 quilómetros quadrados.
A Moldova declarou o estado de alerta energética após a ofensiva das forças ucranianas na Rússia e a captura da cidade de Sudzha, onde se localiza uma instalação crucial para o fornecimento de gás à antiga república soviética.
Documentos secretos revelados pelo Financial Times indicam que a Rússia treinou a sua marinha para atacar alvos profundos na Europa com mísseis capazes de transportar ogivas nucleares, numa potencial confrontação com a NATO
A Ucrânia voltou a bombardear duas regiões russas com drones, nesta terça-feira, enquanto ao passo que as suas forças terrestres tentam romper as linhas defensivas do regime de Moscovo, naquilo que Vladimir Putin tem descrito como uma incursão militar que compromete conversações de paz.
Pequena localidade de Lisiche está situada a cerca de 24 quilómetros a noroeste do antigo bastião ucraniano de Avdivka, e insere-se no avanço russo em direção aos bastiões ucranianos de Kramatorsk e Sloviansk
Justiça russa identificou os comandantes Vladimir Pipko e Emil Ishkulov, "suspeitos de atos de terrorismo, homicídio e tentativa de homicídio", adiantou a porta-voz da Procuradoria-Geral da Federação Russa, Svetlana Petrenko
mirnov, que qualificou a situação militar como "difícil", esclareceu que os ataques das últimas horas deixaram 121 feridos, sendo que o número de evacuados devido aos combates ronda os 120 mil
A Ucrânia reivindicou hoje o controlo de 1.000 quilómetros quadrados de território russo na região fronteiriça de Kursk, onde as suas forças prosseguem uma ofensiva entretanto pela primeira vez assumida pelo presidente, Volodymyr Zelensky.
A Rússia anunciou hoje o alargamento da zona de retirada de civis na região de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia, na sequência da incursão ucraniana iniciada em 06 de agosto.
Este domingo, o presidente russo acusou a Ucrânia de quebrar "todas as fronteiras permitidas" depois de obrigarem milhares de civis a evacuar no processo - existem alguns receios de que um Putin humilhado lance extensos ataques de vingança contra a Ucrânia, depois de ter prometido "tomar medidas dur
Sondagem apontou ainda que 35% dos ucranianos se opunham a qualquer tipo de negociação: dois terços dos entrevistados disseram que ainda acreditam no triunfo militar de Kiev sobre Moscovo
“O inimigo, com a ajuda dos seus chefes ocidentais, está agora a efetuar a sua aposta, e o Ocidente mantém uma guerra contra nós utilizando-se dos ucranianos para melhorar a sua posição negocial no futuro”, indicou, citado pela agência Tass.
O líder bielorrusso Alexander Lukashenko fez declarações recentes que sugerem a possibilidade de uma 'reforma' futura em breve, isto após celebrar três décadas no poder no mês passado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou hoje que deixou de fazer sentido manter conversações com a liderança de Kiev na sequência da incursão militar ucraniana, e prometeu uma “resposta firme”.
Andrei Belousov disse que o conflito se deve ao desejo dos Estados Unidos e dos seus aliados de manterem o domínio e "impedirem a construção de uma nova ordem mundial multipolar e igualitária"