Depois de duras críticas da União Europeia e de grande parte dos Estados-membros, a diplomacia ucraniana critica agora Orbán, pela sua deslocação a Moscovo, para falar sobre o conflito militar desencadeado pela invasão russa
A diplomacia ucraniana criticou hoje a visita do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, a Moscovo, "sem acordo prévio", para discutir a situação na Ucrânia com o Presidente russo, Vladimir Putin.
O secretário-geral cessante da NATO revelou hoje que o primeiro-ministro húngaro comunicou à Aliança Atlântica a visita a Moscovo e insistiu que Viktor Orbán “não está a representar” os aliados, esperando um contacto sobre o encontro com Putin.
“O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán está de visita a Moscovo. Apaziguar Putin não vai fazê-lo parar. Só unidade e determinação poderão abrir caminho para uma paz compreensiva, justa e duradoura na Ucrânia”, disse Ursula von der Leyen, na rede social X.
Visita foi criticada por Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, e por Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, que vincaram que tal se insere apenas no quadro de relações bilaterais entre a Hungria e a Rússia e não representa a União Europeia, numa altura em que Budapeste assume a presi
Num olhar mais alargado sobre a Cimeira, os analistas frisam que os Estados-membros precisarão de concordar com quatro pontos: mais dinheiro, mais poder de combate, mais capacidades e mais cooperação
O antigo bombeiro português João Luís Chaves Natário morreu hoje no conflito ucraniano, informou a corporação que serviu em Macedo de Cavaleiros e a imprensa russa.
Putin afirmou que “nas condições atuais, quando o mundo está a sofrer mudanças rápidas e irreversíveis, é necessária a posição ativa e a iniciativa das organizações da sociedade civil no espaço internacional”
Secretário do Departamento de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de cerca de 140 milhões de euros: nele estão incluídas armas, munições e outro tipo de equipamento destinado a "fortalecer as defesas aéreas contra ataques russos e reforçar as capacidade
A arma, designada 2-CT Hawkeye, é uma peça de artilharia de 105 mm com uma capacidade única de projeção ultrarrápida. O Hawkeye é montado numa plataforma Humvee e dispõe de uma nova tecnologia que lhe permite disparar dois tiros e deslocar-se, tornando-a praticamente invencível
O exército ucraniano confirmou hoje a sua retirada de um distrito da cidade estratégica de Chassiv Yar, no leste da Ucrânia, cuja conquista foi reivindicada na quarta-feira por Moscovo.
Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu aos Estados-membros que mantivessem a ajuda militar à Ucrânia no mesmo nível dos anos desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em 2022, totalizando cerca de 40 mil milhões de euros por ano
A formação de Donetsk não tem disputado os jogos em casa na Ucrânia desde a invasão do país pela Rússia em 2022, e os seus jogos nas duas últimas edições decorreram primeiro em Varsóvia e, depois, na última época, em Hamburgo.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje em Kiev ao primeiro-ministro húngaro que falta uma paz justa para a Ucrânia e Viktor Orbán apelou para um cessar-fogo para permitir conversações de paz.
De acordo com o site de notícias 'EADaily', Syrskyi deverá apresentar a sua demissão por se ter recusado a cumprir as ordens do presidente ucraniano de executar uma ofensiva terrestre considerada pelo chefe do exército como "fútil"
Primeiro-ministro húngaro chegou hoje a Kiev para conversações com Zelensky, naquela que é a sua primeira deslocação à Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia em fevereiro de 2022.
Zelensky considerou que a visita do líder húngaro ilustra “as prioridades europeias comuns e a importância de trazer uma paz justa à Ucrânia e a toda a Europa”
Num relatório divulgado em Genebra, Suíça, a agência ligada à ONU disse que analisou queixas de vários países, entre os quais França, a Suécia, o Luxemburgo e os Países Baixos, sobre aparentes interferências
Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), a Rússia vê uma necessidade estratégica de manter operações militares em múltiplas frentes para evitar que a Ucrânia conduza com sucesso uma contraofensiva