Com o número de mortos ainda não fechado mas a atingir os 137, o presidente russo não coloca, pelo menos publicamente, outra possibilidade que não seja o envolvimento ucraniano no ataque terrorista.
O ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, considerou hoje que a destruição pela Ucrânia de dois navios de guerra russos em Sebastopol, na Crimeia, é um "momento histórico" que pode mudar a dinâmica do conflito no Mar Negro.
Os Estados Unidos garantiram hoje que a Ucrânia não teve qualquer envolvimento no atentado de sexta-feira nos arredores de Moscovo, depois de o Presidente russo ter sugerido que os alegados autores tentavam escapar para aquele país.
Washington responde ao discurso de sábado do Presidente russo, Vladimir Putin, que anunciou que “os quatro autores” do ataque foram presos “enquanto se dirigiam para a Ucrânia”, sem mencionar a reivindicação do EI.
A Rússia reivindicou hoje a conquista de uma nova localidade num importante setor da frente, perto da cidade estratégica de Tchassiv Iar, e quando a Ucrânia continua a confrontar-se com escassez de munições.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de tentar "remeter a culpa" para Kiev do atentado em Moscovo reivindicado pela organização terrorista internacional Estado Islâmico (EI).
O primeiro-ministro, António Costa, expressou hoje "condenação absoluta" dos atentados terroristas ocorridos em Moscovo e manifestou a esperança de que não sirvam de pretexto para uma escalada da guerra da Rússia com a Ucrânia.
Os recentes ataques ucranianos com o uso de drones às refinarias russas reduziram a produção de combustível em 10%, afirmaram os serviços secretos britânicos no seu relatório diário sobre a guerra na Ucrânia.
Pelo menos duas pessoas morreram e outras sete ficaram feridas na sequência de novos ataques ucranianos na região fronteiriça de Belgorod, segundo indicaram hoje as autoridades russas.
Nos últimos dias, Alemanha, Bélgica e Finlândia responderam ao apelo urgente da Ucrânia por ajuda militar, anunciando pacotes de assistência que somam mais de mil milhões de euros.
A Rússia efetuou um total de 49 ataques contra a Ucrânia na última semana, incluindo um "ataque maciço" hoje registado, em resposta aos recentes ataques nas suas regiões fronteiriças de Belgorod e Kursk.
O comandante das forças terrestres da Ucrânia admitiu hoje ser possível uma ofensiva russa de verão envolvendo 100.000 homens, considerando-a como a "previsão mais sombria", e que esse contingente também poderia ser usado para compensar as perdas humanas.
A segunda cidade da Ucrânia, Kharkiv, ficou privada de eletricidade e aquecimento depois dos bombardeamentos russos durante a noite, que danificaram as infraestruturas energéticas.
A Rússia está "em estado de guerra" com a Ucrânia, reconheceu hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, depois de insistir em descrever o assalto ao país vizinho como uma "operação especial" e rejeitar o uso da palavra "guerra".
Nesta entrevista, Peskov recordou também o objetivo do Kremlin de conquistar completamente as quatro regiões ucranianas (Kherson, Donetsk, Lugansk e Zaporijjia) que Moscovo reivindica como território de anexação desde setembro de 2022
Seria sensato que os europeus não aumentassem os decibéis da retórica, num coro de apoio aos EUA, e percebessem ser tempo para reconciliar e recuperar fórmulas de convivência pacífica, já testadas com sucesso no passado.