Primeiro-ministro, António Costa, que apresentou na terça-feira a demissão, defendeu que o governador do Banco de Portugal e ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, deveria suceder-lhe na liderança de um novo executivo
Marcelo Rebelo de Sousa "desmente que tenha convidado quem quer que seja, nomeadamente o governador do Banco de Portugal, para chefiar o Governo, antes de ter ouvido os partidos políticos com representação parlamentar e o Conselho de Estado, e neste ter tomado a decisão de dissolução da Assembleia d
Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa “desmente que tenha autorizado quem quer que seja a contactar seja quem for para tal efeito, incluindo o governador do Banco de Portugal”. Comunicado de Belém surgiu depois de Centeno ter afirmado que teve "um convite do Presidente
O governador do Banco de Portugal disse ao Financial Times que estava longe de tomar uma decisão sobre “convite do Presidente e do primeiro-ministro para refletir e considerar a possibilidade de liderar o Governo".
Marcelo desmente ainda "que tenha autorizado quem quer que seja a contactar seja quem for para tal efeito, incluindo o Governador do Banco de Portugal".
A responsável pela pasta da Energia foi pressionada para aprovar legislação favorável ao projeto Data Campus em Sines, segundo o Ministério Público, que acredita que foi montada uma teia de pressão sobre Ana Fontoura Gouveia.
A Comissão de Ética do Banco de Portugal é responsável por avaliar um eventual conflito de interesses do governador da instituição gerado pelo convite do primeiro-ministro a Mário Centeno para a sua substituição no cargo, segundo o regulamento do supervisor.
Pedro Nuno Santos, antigo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares e ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, tem sido apontado nos últimos anos como um dos prováveis sucessores de António Costa
"Eu tive um convite do Presidente da República e do primeiro-ministro para refletir e considerar a possibilidade de liderar o Governo. Eu estava muito longe de chegar a uma decisão“, disse Mário Centeno ao FT.
"Aquilo de que o país menos precisava neste momento era desta instabilidade a acrescer a todas as outras que vivemos. Um dos maiores inimigos do investimento e da atividade económica é a instabilidade, é a incerteza", sublinhou Luís Miguel Ribeiro em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios.
No que diz respeito à escuta que tanta polémica tem causado, nunca o MP atribui estas conversas entre os arguidos como uma tentativa de Lacerda Machado influenciar António Costa
“O Conselho Nacional da IL acabou corajosamente de tomar a decisão de adiar a sua VIII Convenção Nacional de 01, 02 e 03 de dezembro para data a agendar oportunamente”, anunciou aos jornalistas Pedro Ferreira, vice-presidente da mesa daquele órgão.
Pedro Ferreira explicou que a convenção, que tinha na agenda a alteração aos estatutos e o programa político, “seria muito para falar para dentro” e o partido precisa "é falar para os portugueses".
José Luís Carneiro é "um político de mão cheia" e Pedro Nuno Santos "um jovem com talento", disse o dirigente socialista, antes de participar numa iniciativa, em Cantanhede, que reúne alguns militantes da ala moderada do partido.
O membro da Comissão Política do PS falava aos jornalistas antes de participar num almoço em Cantanhede, em que se juntaram cerca de 30 militantes conotados com a ala direita do Partido Socialista.
O MP suspeita que o centro de dados de Sines obteve uma autorização ambiental após Diogo Lacerda Machado, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves da Start Campus exercerem "influência" junto de João Galamba, Vítor Escária e Nuno Lacasta que, por sua vez, pressionaram várias entidades.
As medidas de coação do caso Influencer serão conhecidas na segunda-feira às 15:00, adiantou hoje uma fonte judicial, no Campus de Justiça, em Lisboa, onde estão a ser ouvidas as alegações dos arguidos detidos e do Ministério Público.
O líder liberal considerou hoje que o futuro não pode ser um antigo ou um atual ministro de António Costa, referindo-se à disputa no PS entre José Luís Carneiro e o “delfim de Francisco Louçã” Pedro Nuno Santos.
“Foi o dr. Lacerda Machado que deu sinal ao Ministério Público que havia efetivamente esse lapso e o Ministério Público reconheceu”, disse o advogado Magalhães e Silva