Na zona euro, inflação subjacente (‘core’) - que exclui os agregados mais voláteis como energia, bens alimentares, álcool e tabaco - fixou-se, por seu lado, nos 3,6%, face aos 4,2% de outubro e os 5,0% homólogos.
A taxa de inflação homóloga da zona euro abrandou, em novembro, pelo sétimo mês consecutivo, para os 2,4%, confirmou hoje o Eurostat, com a da União Europeia (UE) a recuar para os 3,1%.
A inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos, face à sua volatilidade, ficou em 5,4%, menos 0,3 p.p., quando comparado com o mês anterior.
A inflação na zona euro e em Portugal deverá continuar a reduzir-se no próximo ano, depois da luta dos bancos centrais, famílias e empresas contra a subida dos preços, segundo os economistas consultados pela Lusa.
O economista-chefe para a Europa da Oxford Economics, Ángel Talavera, diz, citado pela EFE, que o que vemos é que quase não há motor de crescimento para a Europa. Tudo está basicamente parado". Antecipa, por isso, que "em termos gerais, a economia europeia vai continuar muito fraca no início" do ano
Afinal, a economia americana terá um 'soft landing' e a questão que se coloca agora é quando vão as taxas começar a descer, como está a ser sinalizado nos 'bond yields'.
A aplicação das regras de actualização das pensões é essencial para a confiança, mas perante inflação elevada e a consequente subida de custos pode justificar-se um desvio das regras nas pensões de maior valor, considera a OCDE.
"O principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado ao aumento mensal de preços registado nos produtos alimentares no último mês (0,4%) ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022 (1,7%)".
A taxa de inflação homóloga baixou para 1,5% em novembro, menos 0,6 pontos percentuais do que em outubro, avançou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dia marcado pelas reuniões do Banco Central Europeu e no Reino Unido no que diz respeito à política monetária do país. Por cá, destaque para os dados da inflação de novembro e da atividade turística em outubro.
Em declarações à cadeia televisiva CNBC, Yellen antecipou que "ao longo de 2024, o índice de inflação estará certamente no nível de 2", que pode ir de 2% a 2,9%.
Após uma surpreendente descida da inflação homóloga para 2,4% em novembro, já perto do objetivo de 2% definido pelo BCE, a mudança de tom é visível, mesmo entre os que mais defenderam o aperto da política monetária, o mais agressivo desde a criação da instituição.
O Banco Central Europeu (BCE) deve manter na quinta-feira as taxas de juro nos níveis atuais, enquanto a rápida descida da inflação alimenta especulações sobre o momento em que começa o alívio da pressão.
A portaria que procede à actualização das pensões em 2024, com subidas entre 5% e 6%, foi publicada em Diário da República e entra em vigor em 1 de Janeiro.