À cautela, os congressistas democratas estão a pedir a Biden que se mostre mais comedido na apreciação da economia e mais preocupado com os aumentos dos preços.
Inquiridos consideraram que a inflação se situaria em 5% no último ano, o que se mantém em relação a março e põe termo a uma série de seis descidas consecutivas.
A semana começa com duas importantes praças financeiras encerradas: Wall Street e a bolsa do Reino Unido. Banco de Portugal publica amanhã o relatório de estabilidade financeira. A estimativa rápida da inflação em maio e o PIB do primeiro trimestre serão conhecidos no final da semana.
A bolsa de Lisboa registou uma descida no seu mais importante índice, em reflexo das quedas registadas no grupo EDP e na REN. Lá fora, o Reino Unido registou uma queda, em dia de dados da inflação.
Em março a inflação tinha sido de 3,2%. Ainda assim esta descida fica acima das estimativas do Banco de Inglaterra que apontavam para uma taxa de 2,1%.
O indicador de atividade económica, que sintetiza indicadores quantitativos relativos à evolução da economia, desacelerou em março, enquanto o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, diminuiu em abril, após ter aumentado no mês anterior.
“Prevemos que os preços devem continuar a subir, daí esta revisão em alta da inflação, mas, naturalmente para que tal não aconteça, é necessário que nós continuemos com os esforços que vêm sendo feitos", disse o governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias.
A taxa de inflação anual manteve-se, em abril, nos 2,4% na zona euro, confirmou hoje o Eurostat, divulgando que na União Europeia (UE) a subida de preços também se manteve nos 2,6%, face a março.
A taxa anual da inflação subjacente, que exclui os preços da energia e os dos alimentos não transformados, recuou, em abril, para os 2,8%, face aos 3,1% de maio.
Depois dos dados da inflação terem sido positivos, os investidores já ganharam vontade de investirem no mercado, uma vez que a economia começa a mostrar sinais de recuperação.
O CFP explica que a subida de preços e o forte crescimento nominal foram os principais fatores a contribuírem para a redução expressiva do rácio de dívida no ano passado, com a receita fiscal a dar um forte impulso ao saldo orçamental. A instituição deixou ainda novos avisos quanto à execução do PRR
Os investidores reagem, assim, com otimismo aos números da inflação em abril - que desacelerou pela primeira vez desde janeiro -, que dão margem para acreditar em cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed).
O relatório Portugal, Balanço Social 2023 assinala também a variação nas prioridades das pessoas conforme a sua situação financeira. A maior discrepância ocorre na educação, com as pessoas que não têm dificuldades a considerarem-na três vezes mais importante do que as pessoas que vivem com dificulda
Apesar da taxa de risco de pobreza ter diminuído entre as crianças, este grupo continua a ser dos mais vulneráveis a situações de pobreza e de exclusão social, segundo os dados divulgados no relatório Portugal, Balanço Social 2023. Em 2022 havia mais de 300 mil menores pobres no país.
O efeito dinâmico associado à inflação explicou “mais de metade” da redução do rácio da dívida em 2023, que foi de 99,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor mais baixo desde 2010, segundo um relatório do CFP.
Conselho das Finanças Públicas explica que o "efeito dos preços devido à inflação explicou mais de metade da redução do rácio da dívida, acompanhado em menor escala pelo efeito favorável do saldo primário (-3,4 pontos percentuais) e pelo ajustamento défice-dívida (-2,3 pontos percentuais)”.
A taxa de desemprego, por seu lado, deverá ficar nos 6,6% este ano recuando para 6,5% em 2025 nos países da área do euro e, respetivamente, nos 6,1% e 6,0% no conjunto dos 27 Estados-membros.
Aumento previsto dos salários reais e do emprego “deverá manter alguma pressão sobre os preços, conduzindo a um ajustamento muito mais lento da inflação dos serviços”.
"Antevemos que a inflação atinja o pico de 31% em junho, face ao período homólogo de 2023, e depois abrande para chegar ao final do ano com uma média de 23%", escrevem os analistas do departamento africano da Oxford Economics.